A proteína é um macronutriente essencial necessário para o crescimento e manutenção do corpo humano.
Vários indivíduos têm vindo a afirmar que uma dieta rica em proteínas pode causa efeitos nocivos no corpo humano , principalmente nos rins . Mas será mesmo assim como afirmam ? NÃO . Temos de aprender a separar as coisas .
Foi demonstrado que a taxa de filtração glomerular (TFG) aumenta após o aumento do consumo de proteína. Este aumento a longo prazo na TFG pode ser prejudicial para o rim em indivíduos com problemas renais. No entanto, embora seja bem aceite que uma dieta rica em proteína seja prejudicial para indivíduos com disfunção renal existente, há poucas evidências de que uma alta ingestão de proteína seja perigosa para indivíduos saudáveis , sendo que vários estudos apontam que dietas ricas em proteína não trazem nenhum problemas , trazendo pelo contrario benefícios como por exemplo uma melhoria na composição corporal, um papel importante em processos metabólicos, como saciedade , efeito termogenico maior, entre outros. Refeições e alimentos com alto teor proteico têm um efeito saciante maior do que as refeições com alto teor de hidratos de carbono ou com alto teor de gordura.
Em relação à função renal, caracterizar a relação entre alta ingestão proteica e hidratação é de grande importância. Como consequência da alta ingestão de proteínas , ocorre um aumento na excreção de solutos, como a ureia e outros resíduos nitrogenados. Logo , mais água é necessária para evitar a desidratação.
No entanto não é correto afirmar que podemos abusar a torto e a direito de proteína . Tudo o que é exagero faz mal . Existem estudos feitos a atestar dietas com 4g/kg de proteína em vários pacientes que não sofreram nenhum dano, no entanto foram estudos de curta duração . As dietas proteicas são seguras a longo prazo entre as 2/3 g/kg . A doença renal é muitas das vezes uma doença silenciosa , pelo que deve ser feito o acompanhamento regular do individuo pelo menos uma vez por ano .
Fontes :
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4424780/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28443785
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15558517
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5644969
Comentários
Enviar um comentário